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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Novo dia, novo começo!!!!! Um 2012 mágico!!!!


Se você prestar atenção agora, você vai reparar que o dia vai começando e que ritmo do seu corpo vai junto, começando serenamente, e que o silêncio da manhã é único.
Com certeza, em poucos momentos do resto do dia você conseguirá encontrar uma situação igual a essa.
E logo no início de um novo dia você encontra esses minutos de paz.
A cidade está acordando, outras pessoas, assim como você também precisam levantar cedo e, aos poucos, o dia vai ganhando seu ritmo natural.
Mas esse comecinho de dia pode fazer a diferença em todo o resto.
A maneira com que você encara o início da manhã vai pesar na maneira como você verá as coisas no decorrer do dia.
Então, desperte junto com o amanhecer.
O sol vai renascer e que suas esperanças renasçam junto com ele. Talvez ontem tenha sido um dia difícil, mas não é por isso que hoje tem que ser igual. Pelo contrário.
Você tem que fazer a sua parte para esse dia ser diferente.
Pare e converse. Tenha a certeza que você não estará falando sozinho. Desabafe, abra o coração, conte o que você espera.
Lembra da maneira como seu filho ou sua filha falam com você quando querem te contar algo que anseiam muito?
Talvez você não ouça uma voz te falando o que você tem que fazer. Mas tenha certeza que você sentirá no seu coração, e verá no decorrer do dia, a resposta daquele que te escutou. Ele sempre te escuta.

Fonte: Google, Paulo Piedade

Um ano novo repleto de magia em cada coraçáo!!!!
Beijo Lisette.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Blitz do Bom Dia Brasil mostra com andam operações da Lei Seca




Blitz do Bom Dia Brasil mostra com andam operações da Lei Seca

Em três horas na Rodovia dos Imigrantes, que liga São Paulo ao litoral, não foi encontrada nenhuma fiscalização da Lei Seca.
Nossa equipe fez uma blitz para ver com anda a fiscalização da Lei Seca.
No Natal deste ano houve uma redução de 20% no número de mortes nas estradas federais em relação ao ano passado. Apesar disso, 91 pessoas morreram entre a última sexta-feira (23) e o domingo (25). Dos 18 mil motoristas que fizeram teste do bafômetro, 659 estavam alcoolizados.
Em São Paulo, a polícia diz que vai intensificar as operações nas principais rodovias no próximo fim de semana. Fomos ver como é a fiscalização de rotina na Imigrantes, que liga São Paulo ao litoral, uma das estradas mais movimentadas nesta época do ano.
Nós passamos 3 horas na Rodovia dos Imigrantes. Nesse período, não encontramos nenhum tipo de fiscalização relacionada à Lei Seca.
A Polícia Rodoviária informou que nem sempre faz operações com bafômetro durante o dia para não piorar o trânsito. “As operações são feitas na madrugada e nos períodos da tarde, quando o volume de tráfego permite”, disse Rodrigo Franco dos Santos, comandante do pelotão.
“Isso não é correto. A obstrução do trânsito realmente não pode existir, mas ele pode fazer uma seleção. Tiraria do trânsito e faria uma avaliação para saber se há nível alcoólico incompatível com a direção veicular”, afirmou Dirceu Rodrigues Alves Jr, diretor da associação de medicina do tráfego.
Já na cidade de São Paulo, a PM multou 4,7 mil motoristas que dirigiam embriagados. “Infelizmente, todos os dias a gente encontra pessoas sob influencia de álcool dirigindo na via pública”, disse um policial.
Só em uma blitz na noite desta segunda-feira (26), foram três motoristas em apenas meia hora. E Brasil afora, a polícia também tem flagrado motoristas embriagados. Este ano foram pegos 344 no Rio Grande do Sul e 1,5 mil no Rio de Janeiro.
Em Belo Horizonte um levantamento mostrou o perfil dos que bebem e dirigem: 92% são homens e 39% tem entre 26 e 35 anos.
Para Dirceu Rodrigues Alves Jr, a fiscalização nas capitais não pode se restringir as áreas onde há bares e restaurantes. Mas o principal é preparar os futuros motoristas desde cedo:
“O sujeito deve ter educação de trânsito desde a infância, com curso de formação de condutores mais adequado, com treinamento especifico para todas as adversidades. Aí vamos ter motorista maduro, consciente, um cidadão”.
Fonte: g1,
27/12/2011 09h10 - Atualizado em 27/12/2011 09h10

domingo, 25 de dezembro de 2011

Mortes no trânsito marcam início do feriado de Natal no RS


Três pessoas perderam a vida neste sábado (24).
Um óbito ocorreu em Porto Alegre, com homem morrendo carbonizado.

Acidente estrada Rio Grande do Sul  (Foto: Reprodução/RBS TV) 
Quatro pessoas perderam a vida na sexta-feira
(Foto: Reprodução/RBS TV)
Três acidentes neste sábado (24) elevaram para sete o número de mortes nas estradas do Rio Grande do Sul neste feriado de Natal, até as 21h.
O primeiro óbito do dia no estado ocorreu às 4h30. Em Porto Alegre, na rua Pereira Franco, no bairro São João, um homem morreu carbonizado após o carro pegar fogo. Segundo a Brigada Militar, o incêndio teria começado após o veículo bater em um poste. A vítima ainda não foi identificada.
 

Em Passo Fundo, no norte do estado, uma mulher morreu na BR-285 ao colidir o seu automóvel Gol com outro veículo. Jane Aparecida Vieira Gonçalves, 34, perdeu a vida no local por volta das 4h40.
Na BR-386, em São José do Herval, uma adolescente de 15 anos não resistiu a uma batida envolvendo quatro veículos. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal de Soledade, o acidente ocorreu às 7h30.

Quatro mortes na sexta-feira

Uma criança de seis anos perdeu a vida ao ser atropelada por um caminhão em Pedro Osório, no sul do estado. Ela morreu ao ser atingida pelo veículo que transportava o Papai Noel.
Na BR-101, em Maquiné, um motociclista colidiu em um caminhão. Édson Espíndola, 47 anos, morreu no local.
Um acidente na RSC-472, em Santo Cristo, no noroeste do Rio Grande do Sul, causou o óbito de Edgar Berft. O motorista de 60 anos bateu a sua Brasília em uma motocicleta. Berft morreu na hora.
Um funcionário da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) não resistiu ao perder o controle do veículo da Companhia em Granja do Salto, no sul do estado. Timóteo de Aguiar Mendes, 30, caiu em um canal de irrigação.
Fonte: g1, 24/12/2011 21h10 - Atualizado em 24/12/2011 21h11

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Natal é poder sonhar, imaginar, fantasiar, ter amigos e assim nascer uma família...que este seja mágico para todos!!!!
Quero agradecer a todos por acreditarem na Alerta só assim podemos fazer a diferença nesta luta por um tränsito mais seguro.
A vida é nosso maior presente neste mundo, viva com amor e  sabedoria!!!!!
Lisette Feijo

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Jovens são maioria das vítimas de acidentes de trânsito


Eles correspondem a 53,4% das mortes.
Na região de Itapetininga, 1.647 pessoas foram vítimas de acidentes.
Uma pesquisa do Ministério da Saúde aponta que grande parte das vítimas de acidentes graves envolve os jovens. Na região de Itapetininga, interior de São Paulo, só este ano, 15 pessoas morreram.
Há 11 anos, Leandro Camargo de Oliveira sofreu um acidente de moto que o deixou tetraplégico. Um carro que vinha na contra mão bateu de frente com ele. Na época, viu a vida mudar completamente por causa de uma imprudência no trânsito.
A pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde revelou que os jovens são os que mais se envolvem em acidentes graves de trânsito. Eles estão entre as pessoas de 15 a 39 anos que correspondem a 53,4% das mortes em 2009. Dados que também refletem na região de Itapetininga.
De acordo com dados da Polícia Militar de Itapetininga, na região, em 2010, 1.647 pessoas foram vítimas de acidentes. Seis morreram. Já este ano, houve aumento. O número subiu para 1.687. Quinze morreram.
É a educação no trânsito que os instrutores de autoescolas tentam passar para os novos alunos que chegam ansiosos para dirigir. Aguinaldo Vieira, que convive diariamente com eles, reforça durante as aulas que no volante não se brinca.

Fonte: g1, 19/12/2011 12h43 - Atualizado em 19/12/2011 12h51


domingo, 18 de dezembro de 2011

Rio Grande do Sul registra fim de semana violento no trânsito


Pelo menos 16 mortes foram confirmadas no total.

Treze vítimas se envolveram em acidentes em estradas do RS.



Acidente provocou a morte de duas pessoas na madrugada deste domingo na BR-285 300x200 (Foto: Reprodução/RBS TV)Acidente provocou a morte de duas pessoas neste
domingo em Panambi (Foto: Reprodução/RBS TV)
O Rio Grande do Sul registrou um fim de semana violento no trânsito. Ao menos 15 mortes foram confirmadas entre o sábado e o domingo (17 e 18) nas estradas e municípios gaúchos, a uma semana do feriado de Natal.
Confira as ocorrências:
Domingo (5 mortes):
Ilópolis - Um adolescente de 16 anos morreu atropelado na RS-322 em Ilópolis, no Vale do Taquari. Segundo a Polícia Rodoviária Estadual, o condutor do veículo fugiu do local sem prestar socorro à vítima.
Vera Cruz - Tiele Daniele Machado, 24 anos, morreu após queda de uma moto no km 116 da RSC-287.
São Jerônimo - O ciclista Daniel Menezes Rosa, 59 anos, morreu após ser atingido por um carro. O acidente ocorreu km 18 da ERS-401, em São Jerônimo.
Panambi - Duas pessoas morreram em uma colisão entre um carro e um caminhão no km 404 da BR-285. As vítimas são Carlos Cesar da Silva Hahn, 27 anos, e Mariane Falabretti, 25 anos.
Sábado (11 mortes):
Novo Hamburgo - Pai e filho andavam de moto e morreram após colisão com um automóvel. As vítimas são Armindo Flores Júnior, 36 anos, e Lucas Felipe Oliveira Flores, 11.
Roque Gonzales - Um motociclista morreu após colisão com ônibus na BR-392. Delson Miranda Marques, de 55 anos, é a identificação da vítima.
Estância Velha - Um ciclista morreu após choque com veículo em Estância Velha, no Vale do Sinos. A vítima é José Porto Fernandes, 62 anos.
Viamão - Mãe e filho morreram atropelados na ERS-040, entre Viamão e Capivari do Sul. A vítima foi identificada como Rosiane Martins Fernandes, 23 anos. O filho tinha dois anos, mas não teve seu nome divulgado.
Venâncio Aires - Duas pessoas morreram e seis ficaram feridas após colisão frontal entre dois veículos. na ERS-287. As vítimas: José Mariano Pawlowski, 55 anos, e Luciane Aparecida Santos Couto, 23 anos.
São Francisco de Paula - Um motorista perdeu de uma Harley-Davidson e morreu na RSC-453, no interior de São Francisco de Paula, na Serra. Jorge Octávio Temer, 55 anos, é a identificação da vítima.
Butiá - Um jovem sem carteira de habilitação morreu após suspeita de ter perdido o controle de sua moto na BR-290.
Porto Alegre - Um homem foi atropelado na Avenida Bento Gonçalves.
Fonte: g1, 18/12/2011 19h00 - Atualizado em 18/12/2011 19h36

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Álcool e direção, o encontro sinistro

Uma pesquisa efetuada pela associação dos DETRANS indicou que o álcool, mesmo em pequenas quantidades, está por trás de 61% dos acidentes de trânsito, principalmente nos grandes centros urbanos.
Estudos realizados em Hospitais Públicos de Emergência em Brasília, Curitiba, Salvador e Recife, revelaram os seguintes resultados:
-61% das vítimas de acidentes de trânsito estavam alcoolizadas, tanto os motoristas quanto os pedestres;
-75% dos motoristas feridos ou mortos haviam ingerido alguma quantidade de bebida alcoólica;
Isso demonstra que o consumo irresponsável de bebidas alcoólicas, por quem está por trás de um volante num veículo automotor , é muito elevado.
Pior ainda é saber que essa mistura de álcool, mais a direção, tem sido uma das principais causas de acidentes fatais envolvendo jovens brasileiros.
As estatísticas provam que os acidentes graves, envolvendo motoristas entre 18 e 25, anos constitui-se maioria absoluta, chegando a 64% dos acidentes fatais.
Se você estiver acompanhando um grupo de amigos e aquele que vai dirigir começar a beber, aja preventivamente, evite que uma possível tragédia aconteça, siga as orientações de quem já passou por isso:
1-Se você é habilitado e não ingeriu bebida alcoólica, fique responsável pela direção do veículo. Não deixe seu amigo dirigir, mesmo se ele insistir;
2-Tente conscientizá-lo de que ele pode tirar não apenas a vida dele, mas, a sua e de outras pessoas;
3-Se o seu amigo bebeu a ponto de desmaiar, leve-o para ser atendido num posto médico de emergência.
4-Procure mantê-lo aquecido, não dê banho frio;
5-Exercício, ar fresco, banho de água fria e café não removem o álcool da corrente sangüínea.
Portanto, não existe uma fórmula simples que possa ser dada para quem bebeu. O tempo é fator principal na redução dos efeitos do álcool, no corpo humano.
De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, quem tiver mais de 0,6 gramas de álcool por litro de sangue fica proibido de dirigir. Essa taxa equivale a uma dose de wisk ou duas latinhas de cerveja e varia com o peso da pessoa. A partir desse limite, o indivíduo começa a sofrer alterações dos sentidos, dos reflexos e perde parte da sua percepção de velocidade e distância.
Bebidas/dose - Concentração de álcool -Gramas de álcool
1 lata de cerveja / 350 ml - 5% -17 gramas de álcool
1 copo de chope / 200 ml - 5% - 10 gramas de álcool
1 copo de vinho / 90 ml - 12% -10 gramas de álcool
1 dose destilado (uísque, pinga, vodca) / 50 ml - 50% - 25 gramas de álcool.
Para mostrar os efeitos malignos do álcool, vamos ver a seguir alguns exemplos de sua atuação no organismo:
-O álcool diminui a capacidade de reação. Ele causa depressão e pode levar o motorista a um estado de relaxamento. Pode também causar um falso estado de bem-estar e, com isso também provocar a sensação de euforia e excesso de confiança.
-O álcool reduz a inibição e aumenta o risco de acidente. O primeiro efeito tende a eliminar a normal inibição. A habilidade para controlar as más condições do trânsito torna-se quase inexistente. Ele prejudica a capacidade de julgamento de situações e induz o motorista a desrespeitar as normas de trânsito, sem considerar suas conseqüências.
-O álcool debilita o controle neuromuscular. O motorista não pode dividir sua atenção satisfatoriamente depois de uma pequena dose de bebida. A habilidade de mudar a atenção de um acontecimento para outro, ou fazer as duas coisas de uma vez, que é exigida para direção segura, torna-se em grande parte reduzida.
-O álcool afeta a visão, duplicando a imagem. Um motorista não pode julgar corretamente a velocidade de seu carro ou dos outros. Ele não pode julgar adequadamente a distância em que se encontra em relação a outros carros. Os olhos tendem a movimentar-se mais lentamente. Eles tendem a fixar-se em alguma coisa sem percepção periférica.
-O álcool torna demorado o tempo de reação. As reações rápidas que o motorista deve ser capaz de fazer, tornam-se mais difíceis. O álcool começa a debilitar o motorista logo depois do primeiro trago.
Fique sempre atento, não seja passageiro de ninguém que tenha bebido, mesmo que só uma dose. Muitas vezes, doses pequenas podem comprometer a habilidade do motorista. Lembre-se, a vítima pode ser você.
Antes da Lei seca era assim: dirigir sob a influência de álcool, a nível superior a 6 decigramas por litro de sangue é considerado uma infração gravíssima, cuja penalidade é uma multa no valor de R$957,70 (novecentos e cinqüenta e sete reais e setenta centavos) e a suspensão do direito de dirigir, tendo como medida administrativa a retenção do veículo até a apresentação de condutor habilitado e recolhimento do documento de habilitação.
Agora com a tolerância zero a situação mudou para os motoristas que gostam de beber.
A MP 415, convertida em projeto de lei e sancionada pelo presidente em 20.06.2008 diz que o Condutor flagrado após beber qualquer quantidade pagará multa de 957,70, terá o direito de dirigir suspenso por um ano (apreensão da CNH) e o veículo ficará retido até a apresentação de outro condutor.
Bêbado que mata ao volante terá pena maior.
O crime será considerado homicídio doloso (o condutor tem consciência dos riscos ao beber por saber que dirigir sob efeito do álcool é crime).
Sendo assim, a melhor maneira de evitar todos estes transtornos é não beber ao dirigir.
Se você não se preocupa com a sua saúde, bebeu algumas doses e esta se sentindo um pouco embriagado, peça para alguém dirigir para você ou chame um táxi, pois com certeza vai lhe custar muito menos, você não terá problemas com a polícia e nem terá despesas com pagamento de multas.
Melhor mesmo é não beber, pois faz bem para sua saúde e o bolso agradece.
Teste de álcool no sangue
De acordo com a resolução do CONTRAN nº 206 de 20 de outubro de 2006, que dispõe sobre os requisitos necessários para constatar o consumo de álcool, substância entorpecente, tóxica ou de efeito análogo no organismo humano, a confirmação de que o condutor se encontra dirigindo sob influência de álcool ou de qualquer substância entorpecente ou que determine dependência física ou psíquica, se dará por, pelo menos, um dos seguintes procedimentos:
I - teste de alcoolemia com a concentração (tolerância zero) de álcool por litro de sangue;
II - teste em aparelho de ar alveolar pulmonar (etilômetro) que resulte na concentração de qualquer quantidade (tolerância zero) de acordo com a MP 415, convertida em projeto-de-lei e sancionada pelo presidente em 20.06.2008.;
III - exame clínico com laudo conclusivo e firmado pelo médico examinados da Polícia Judiciária;
IV - exames realizados por laboratórios especializados, indicados pelo órgão ou entidade de trânsito competente ou pela Polícia Judiciária, em caso de uso de substância entorpecente, tóxica ou de efeitos análogos.
No caso de recusa do condutor à realização dos testes, dos exames e da perícia, a infração poderá ser caracteriza mediante a obtenção, pelo agente da autoridade de trânsito, de outras provas em direito admitidas acerca dos notórios sinais resultantes do consumo de álcool ou de qualquer substância entorpecente apresentados pelo condutor.
O bafômetro é um aparelho que permite determinar a concentração de bebida alcóolica em uma pessoa, analisando o ar exalado dos pulmões. A concentração de álcool no hálito das pessoas está relacionada com a quantidade de álcool presente no seu sangue dado o processo de troca que ocorre nos pulmões, isso se deve ao fato do etanol ser totalmente solúvel em água.
O limite de grama de álcool/ litro de sangue tolerado para motoristas em alguns países
0,8 – Áustria, Espanha, Inglaterra, Alemanha, Irlanda e Itália

0,5 – Bélgica, Finlândia, França, Grécia, Holanda e Portugal

0,2 – Suécia

0 – Japão

0 – BRASIL
O motorista deve assoprar com força no canudinho, que conduzirá o ar de seus pulmões para um analisador contendo uma solução ácida de dicromato de potássio. O álcool presente no "bafo", é convertido em ácido acético conforme mostra a reação abaixo:
3 CH3CH2OH + 2 K2Cr2O7 + 8 H2SO4 --> 3 CH3COOH + 2 Cr2(SO4)3 + 2 K2SO4 + 11 H2O
Nesta reação o etanol é convertido a ácido acético e o cromo, na forma de íon cromato (amarelo alaranjado) é transformado em Cr+3 (coloração verde).
Quanto maior a concentração de álcool mais intensa é a coloração esverdeada obtida. O limite máximo permitido no Brasil é tolerância zero álcool por litro de sang
O bafômetro é um aparelho que permite determinar a concentração de bebida alcóolica em uma pessoa, analisando o ar exalado dos pulmões. A concentração de álcool no hálito das pessoas está relacionada com a quantidade de álcool presente no seu sangue dado o processo de troca que ocorre nos pulmões, isso se deve ao fato do etanol ser totalmente solúvel em água.
O motorista deve assoprar com força no canudinho, que conduzirá o ar de seus pulmões para um analisador contendo uma solução ácida de dicromato de potássio. O álcool presente no "bafo", é convertido em ácido acético conforme mostra a reação abaixo:
3 CH3CH2OH + 2 K2Cr2O7 + 8 H2SO4 --> 3 CH3COOH + 2 Cr2(SO4)3 + 2 K2SO4 + 11 H2O
Nesta reação o etanol é convertido a ácido acético e o cromo, na forma de íon cromato (amarelo alaranjado) é transformado em Cr+3 (coloração verde).
Quanto maior a concentração de álcool mais intensa é a coloração esverdeada obtida. O limite máximo permitido no Brasil é tolerância zero álcool por litro de sangue.
% de álcool no sangue
Efeito no ser humano
0,05
sensação de euforia
0,1
perda da coordenação motora
0,2
desequilíbrio emocional
0,3
inconsciência
0,4 à 0,5
estado de coma
0,6 à 0,7
morte

Respeite a sua vida e a dos outros.

Não dirija alcoolizado, você pode matar ou morrer.

Fonte: http://www.atividadesrodoviarias.pro.br/

domingo, 11 de dezembro de 2011

A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.




Charles Chaplin

sábado, 10 de dezembro de 2011

Revisão do carro é fundamental antes de fazer uma viagem

Preço pode variar de R$ 110 a R$ 800.
Quanto mais cedo for feita, menor será o custo.
Manter a revisão do veículo em dia é muito importante para evitar acidentes, principalmente nesta época de viagens de fim de ano. Morador de Itapetininga, interior de São Paulo, o professor Jorge Luiz de Almeida quer ir para a praia nas férias, mas não se esqueceu da avaliação do carro. “Todo ano eu faço a revisão e dessa vez resolvi me antecipar e mandei 10 dias antes da viagem”.
Na revisão os mecânicos observam se as peças da parte mecânica estão funcionando corretamente, mas o motorista também precisa ficar atento para outros itens que ficam fora do motor, como a palheta do limpador de para-brisas, que é fundamental para a visibilidade em dias de chuva.
Dário Barth é gerente de uma concessionária e explica que em meses de pouco movimento recebe 550 carros por mês para revisar. Nas férias esse número é 30% maior, com até 120 carros a mais.
Uma revisão custa em torno de R$ 110. Já para trocar óleo, filtro de combustível e filtro de óleo, o valor passa para R$ 180, mas dependendo do tamanho da intervenção pode ultrapassar os R$ 800. Vale uma dica: demorar demais para fazer uma revisão pode pesar no bolso. “Se a pessoa deixa a para a última hora é bem possível que o valor seja maior, porque são mais itens que vão ter que ser trocados”, explica Barth.

Fonte: g1 - 2011

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Principais imprudências no tränsito

Principais imprudências determinantes de acidentes de trânsito fatais no Brasil, por ordem de incidências:
  • velocidade excessiva;
  • dirigir sob efeito de álcool;
  • distância insuficiente em relação ao veículo dianteiro;
  • desrespeito à sinalização.
Principais causas de acidentes de trânsito e como evitá-los de acordo com cada tipo:
Colisão: acidente em que há impacto entre dois veículos em movimento, podendo ser:
Colisão frontal: ocorre quando dois veículos transitam em sentidos opostos e na mesma direção.
Causas principais:
  • ultrapassagens mal realizadas;
  • velocidade acima da permitida;
  • falta de atenção;
  • desobediência à sinalização;
  • uso de bebidas ou drogas.
Como evitar:
  • na dúvida não ultrapassar;
  • respeitar os limites de velocidade, principalmente nas curvas para evitar que a força centrífuga arraste seu veículo para a faixa de trânsito do sentido oposto;
  • obedecer a sinalização;
  • dirigir com atenção;
  • não beber e não usar de drogas.
Colisão na traseira: ocorre quando dois veículos transitam no mesmo sentido e o de trás vai de encontro ao outro.
Causas principais:
  • ausência da distância de segurança;
  • velocidade acima da permitida;
  • falta de atenção;
  • desobediência à sinalização;
  • uso de bebidas ou drogas.
Como evitar:
  • mantenha sempre uma distância segura, obedecendo a regra dos segundos - 51-52-53;
  • obedecer a sinalização;
  • dirigir com atenção;
  • respeitar os limites de velocidade;
  • não beber e não usar drogas.
Colisão lateral mesmo sentido: ocorre quando os veículos em movimento transitam no mesmo sentido e no momento da ultrapassagem (ou passagem) sofrem o impacto nas laterais.
Causas principais:
  • ausência da distância de segurança (lateral);
  • ultrapassagens mal realizadas;
  • desobediência à sinalização;
  • falta de atenção;
  • uso de bebidas ou drogas.
Como evitar:
  • manter distância de segurança respeitando a distância lateral;
  • ultrapassar com segurança;
  • obedecer sinalização;
  • dirigir com atenção;
  • não beber e não usar drogas.
Colisão lateral sentido oposto: ocorre quando os veículos transitam em sentidos opostos e ao se cruzarem há o impacto lateralmente.
Causas principais:
  • ultrapassagens mal realizadas;
  • curvas mal realizadas;
  • desobediência à sinalização;
  • velocidade acima da permitida;
  • veículo fora de sua faixa própria;
  • uso de bebidas ou drogas.
Como evitar:
  • na dúvida, não ultrapassar;
  • obedecer os limites de velocidade, principalmente nas curvas;
  • obedecer a sinalização;
  • manter o veículo na faixa própria;
  • não beber e não usar drogas.
Colisão transversal: ocorre quando dois veículos transitam em sentidos que se cruzem.
Causas principais:
  • desobediência à sinalização;
  • falta de atenção;
  • operação de cruzamento sem atenção;
  • velocidade acima da permitida;
  • uso de drogas e bebidas.
Como evitar:
  • obedecer a sinalização;
  • dirigir com atenção;
  • ao se aproximar do cruzamento tirar o pé do acelerador e colocá-lo sobre o pedal de freio, olhar para os dois lados para efetuar o cruzamento com segurança;
  • reduzir a velocidade;
  • não beber e não usar drogas.
Colisão com objeto fixo: acidente que se caracteriza pelo impacto de um veículo em movimento contra qualquer objeto fixo (árvore, poste) ou em um veículo parada ou estacionado.
Causas principais:
  • falta de atenção;
  • desobediência à sinalização;
  • velocidade acima da permitida;
  • sono;
  • uso de drogas e bebidas.
Como evitar:
  • dirigir com atenção;
  • respeitar a sinalização;
  • obedecer os limites de velocidade;
  • descansar antes de cada viagem;
  • não usar drogas e não beber.
Atropelamento: acidente em que um veículo em movimento vai de encontro a uma ou mais pessoas ou um ou mais animais atingindo-os causando-lhes o óbito, lesões graves ou não.
Atropelamento de pedestre: acidente em que uma ou mais pessoas são atingidas por um veículo em movimento.
Causas principais:
  • velocidade não compatível com a segurança;
  • falta de atenção;
  • desobediência à sinalização;
  • não atravessar a via em local seguro;
  • uso de drogas e bebidas.
Como evitar:
  • obedecer a sinalização;
  • dirigir com atenção;
  • trafegar com velocidade compatível com o local;
  • atravessar avia na faixa própria ou pela passarela;
  • não usar drogas e não beber.
Atropelamento de animal: acidente em que um ou mais animais são atingidos por um veículo em movimento.
Causas principais:
  • velocidade acima da permitida;
  • falta de atenção;
  • desobediência à sinalização;
  • uso de drogas e bebidas.
Como evitar:
  • obedecer os limites de velocidade;
  • dirigir com atenção;
  • obedecer a sinalização;
  • ao avistar animais na via, reduzir a velocidade e passar pelos mesmos lentamente. Nunca usar a buzina para afugentá-los.
  • não usar drogas e não beber.
Tombamento: acidente em que um veículo em movimento declina sobre um dos seus lados, imobilizando-se.
Causas principais:
  • velocidade acima da permitida;
  • desobediência à sinalização;
  • falta de atenção;
  • pneus sem condições de uso;
  • carga alta e mal arrumada;
  • sono;
  • uso de drogas e bebidas.
Como evitar:
  • trafegar em velocidade compatível com o local;
  • obedecer a sinalização;
  • dirigir com atenção;
  • usar pneus em boas condições;
  • transportar carga na altura regulamentar e bem acondicionada;
  • descansar antes de cada viagem;
  • não usar drogas e não beber.
Capotamento: acidente em que o veículo em movimento gira em torno do seus eixo longitudinal chegando a tocar com o teto no solo imobilizando-se em qualquer posição.
Causas principais:
  • velocidade acima da permitida;
  • desobediência à sinalização;
  • falta de atenção;
  • carga mal acondicionada;
  • pneus sem condições de uso;
  • uso de drogas e bebidas.
Como evitar:
  • trafegar em velocidade compatível;
  • obedecer a sinalização;
  • dirigir com atenção;
  • transportar carga arrumada e na altura regulamentar;
  • usar pneus em boas condições;
  • não usar drogas e não beber.
Outros: são os demais tipos de acidente que não se caracterizam com nenhum dos apresentados Como exemplos: incêndio, saída de pista.
Nota:
Em algumas rodovias existem curvas que apresentam inclinação com queda para o lado que se faz a manobra. Essa característica é chamada de "super elevação" e funciona como uma força centrípeta tendo como objetivo fazer o equilíbrio do veículo não permitindo que a força centrífuga arraste-o para fora do eixo da via evitando que sofra um acidente. Além disso, muitas destas rodovias são sinalizadas com placas de advertência ou de regulamentação advertindo sobre o perigo ou limitando a velocidade segura para o local. Além destas, existem outras com mensagens educativas do tipo: "Quem obedece a sinalização evita acidentes". Mesmo assim, muitos motoristas não acreditam e acabam se envolvendo em acidentes e sofrendo sérias conseqüências causando tristeza e dor para seus familiares e de muitos outros inocentes.
Obedecer a sinalização é viajar com segurança e conseqüentemente evitar acidentes de trânsito. Por isso, podemos afirmar:
Acidente de trânsito é um grande mal que pode ser evitado, só depende de nós.
Font: http://www.atividadesrodoviarias.pro.br

sábado, 3 de dezembro de 2011

Conceito de Acidente de Trânsito


Acidente de trânsito é conceituado como todo acontecimento desastroso, casual ou não, tendo como conseqüências danos físicos ou materiais, envolvendo veículos, pessoas e ou animais nas vias públicas.
A Classificação dos acidentes de trânsito quanto às conseqüências pode ser:
Simples - Sem vítimas ou com danos de pequena importância.
Graves - Com vítimas ou com danos de grande monta.
Os Tipos de acidentes de trânsito de acordo com as características da ocorrência são:
Colisão = frontal, traseira, lateral no mesmo sentido, lateral no sentido oposto, transversal;
Atropelamento = de pedestre, de animal;
Tombamento;
Capotamento;
Outros.

Causas mais comuns em Acidentes de Trânsito
O erro humano, em todo mundo, é responsável por mais de 90% dos acidentes de trânsito registrados, ceifando muitas vidas. Porém, os números brasileiros são alarmantes e disparam na frente de qualquer país do mundo.
O estado emocional também pode retardar os reflexos e o tempo de reação de um motorista. O indivíduo que traz para o volante suas preocupações decorrentes do dia-a-dia, poderá alterar muito seu tempo de reação, principalmente em função do baixo nível de concentração na atividade de dirigir.
Pessoas imaturas também constituem um grupo de grande propensão para sofrerem acidentes no trânsito, uma vez que sua necessidade de auto-afirmação faz com que ajam impulsivamente, agridam e/ou desrespeitem os direitos e a vida dos demais. Esse tipo de comportamento é altamente difundido no trânsito brasileiro.



terça-feira, 29 de novembro de 2011

Acidente de Trânsito no Brasil


No ano de 2007, dados assustadores da Polícia Rodoviária Federal revelaram que 85% dos condutores de veículos envolvidos em acidentes de trânsito eram do sexo masculino com tempo de habilitação entre 5 a 9 anos e que se encontravam dirigindo entre 00:15 a 01:00h, apresentando sintomas de embriaguês. Cerca de 25% das vítimas fatais apresentavam sinais de álcool no sangue. Os fatores que contribuíram para essa triste realidade são apontados como sendo os seguintes:
velocidade além da permitida;
distância curta entre os veículos;
não obediência à sinalização;
ultrapassagens mal realizadas;
sono;
uso de drogas e bebidas alcoólicas.
Quanto ao tipo de acidente de trânsito com maior ocorrência foi constatada a "colisão na traseira". 65% das ocorrências foram registradas com o "tempo bom" , 55% em plena luz do dia, 70% em pistas simples, 70% na reta. O mais triste e vergonhoso é que mais de 90% dos acidentes tiveram como causa principal a falha humana.
O número de acidentes causados pela imprudência dos motoristas, batendo na traseira do veículo que vai a frente é tão grande que a jurisprudência considera quem bate atrás como culpado. A mídia está repleta de depoimentos de motoristas causadores de acidentes que afirmam que os freios de seu veículo não funcionaram a tempo de evitá-lo.
Através desses dados, algumas providencias poderiam ser tomadas para se tentar diminuir esse quadro. Acreditamos que o caminho correto poderia ser através de uma melhor educação.
Nos países onde o índice de educação é elevado o número de acidentes de trânsito é reduzido.
Na América Latina, o Brasil é o campeão em acidentes de trânsito envolvendo caminhões o que só tende a se agravar com o crescimento econômico. A frota nacional de veículos em 2009 ultrapassou os 31 milhões e a malha rodoviária, onde predomina o tipo de pista simples, continua a mesma há décadas.
Os caminhões representam apenas cerca de 5% da frota mas, participam de 33% dos acidentes. Estão envolvidos em 8.500 mortes (2.500 motoristas) e 110 mil acidentes por ano com um custo de 7,7 bilhões ano (IPEA).
O aumento dos acidentes com caminhões está relacionado à frota velha (transportadores autônomos), falta de norma para controle de tempo de direção e descanso dos motoristas, excesso de peso nos veículos utilizados no transporte de cargas, falta de balanças nas rodovias e estradas sem condições de uso.
Em São Paulo, (2010) os acidentes com caminhões são cada vez mais comuns. Só no Estado são dois por dia. Entre as causas esta o grande tempo ao volante, a falta de sinalização e o excesso de velocidade. Acreditamos que uma boa dose de treinamento reduziria esse índice.
Os custos anuais com os acidentes de trânsito no Brasil de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA, em 2007 ultrapassaram R$ 30 bilhões.
A morte de uma pessoa em acidente de trânsito custa em média R$ 291,00.
O trânsito brasileiro tem deixado por ano aproximadamente 50.000 mortos, 100 mil pessoas com deficiências temporárias ou permanentes e 500 mil feridos.
Não queira fazer parte desta estatística, seja prudente no trânsito.
Fonte: http://www.atividadesrodoviarias.pro.br





segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Acidente de trânsito, o grande mal que pode ser evitado.

No mundo segundo a OMS, os acidentes de trânsito são a maior causa de morte entre as pessoas de 10 a 24 anos. Pelo menos 1,2 milhões de pessoas perdem a vida todos os anos nas rodovias e estradas mundo afora.
Os países em desenvolvimento provocam 400 vezes mais mortes que o terrorismo. Matam quatro vezes mais que as guerras e os conflitos. Na Colômbia em 43 anos de guerra civil morreram 32 mil e em Cuba, Fidel Castro com o regime Castrista em 49 anos de poder mandou matar 17.000.
O número de acidentes de trânsito no Brasil é alarmante. Segundo as estatísticas, morre por ano vítima desse mal, mais pessoas do que os 40.000 americanos que morreram durante os dez anos de guerra no Vietnã. No Brasil morreram em um só ano (2009) 50.000 pessoas em acidentes. O que nos deixa em uma situação bastante triste, é o fato de que os acidentes ocorrem, em sua maioria, por falhas humanas, principalmente nos finais de semana prolongado e durante as férias escolares quando aumenta o número de motoristas inexperientes nas rodovias.
Rotina infeliz dos imprudentes que não sabem o que é comemorar datas festivas ou passear com a família.
Proporcionalmente à população, o trânsito, no Brasil, é 90% mais perigoso que nos Estados Unidos e cinco vezes mais perigoso que na Inglaterra ou no Japão. É prioridade e é possível reduzir os números de vítimas. Cada pessoa deve participar dessa redução adotando comportamentos diferentes dos que predominam atualmente.
Segundo o Ministério da Saúde, os acidentes e violências representam importante problema de saúde pública, que atinge países do mundo inteiro. O Brasil, nas últimas décadas, foi, aos poucos, colocando-se entre os campeões mundiais de acidentes de trânsito.
Estudos feitos no País têm demonstrado que a violência no trânsito não se restringe aos grandes centros urbanos, sendo também identificada em cidades de médio porte como importantes causas de morbimortalidade. Apesar disso, ainda são poucos os estudos no que se refere à morbidade dos acidentes de trânsito.
Fonte: http://www.atividadesrodoviarias.pro.br





quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Imprudência é principal causa de acidentes em rodovias, diz estudo

Pesquisa levantou dados de acidentes em 533 trechos de estradas brasileiras.
Duas das 10 rodovias com maior número de acidentes ficam em São Paulo.

O comportamento imprudente do motorista é o principal causador de acidentes nas rodovias federais do Brasil. É o que aponta um estudo realizado pelo Núcleo CCR de Infraestrutura e Logística da Fundação Dom Cabral, com dados dos anos 2005 a 2009, e divulgado nesta quarta-feira (23) em São Paulo.
Segundo o professor Paulo Resende, coordenador da pesquisa, essa conclusão partiu do levantamento dos tipos de acidentes registrados nesse período em 533 trechos de estradas brasileiras, totalizando 25 mil km de vias. Os dados foram levantados junto à Polícia Rodoviária Federal e concessionárias.
Ocorrências como colisão, abalroamento (mudança de faixa com choque lateral) e saída de pista, que respondem respectivamente por 37,45%, 22,34% e 16,35% de todos os casos de acidentes em 2009, são considerados imprudência do motorista pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Dos 10 trechos com maior número de acidentes, dois deles ficam em São Paulo: a Rodovia Castello Branco (SP 280) e a Rodovia Presidente Dutra (BR 116-SP). Para Resende, fatores como alta velocidade, excesso de confiança, manobras perigosas e falta de experiência ao volante são os grandes responsáveis por ocorrências com feridos e mortos em rodovias públicas e privadas no período analisado.

Qualidade das rodovias

A pesquisa aponta que, entre 2005 e 2009, o número total de acidentes com feridos diminuiu 10,4% nas rodovias privadas. Porém, nas rodovias públicas, esse índice subiu 12,08% no mesmo período. Em acidentes com mortes, entre 2005 e 2009, os índices permaneceram mais ou menos os mesmos: cerca de 6% nas ocorrências aconteceram em rodovias públicas e aproximadamente 3% em rodovias privadas.
Contudo, para Resende, não existe a possibilidade técnica de comprovar que uma determinada rodovia é mais perigosa que a outra.
"Os acidentes acontecem porque, em uma estrada com melhores condições de tráfego, o comportamento do motorista é de imprimir velocidade". "Já em uma estrada precária, de pista única, menos movimentada, o motorista acha que consegue fazer uma ultrapassagem arriscada por conhecer a rodovia", completa Resende.
Para o pesquisador, o comportamento do brasileiro precisa ser adequado nos dois casos. "O motorista precisa começar a conviver com estradas boas e ter responsabilidade nas estradas ruins".
Fonte: g1,
23/11/2011 18h56 - Atualizado em 23/11/2011 20h06

domingo, 20 de novembro de 2011

Mortes no trânsito têm alta de 25% em 9 anos, aponta ministério

Em 2002, 32 mil morreram no trânsito; em 2010, foram 40,6 mil mortes.

País vive 'epidemia de lesões e mortes no trânsito', disse ministro Padilha
 
Um levantamento divulgado nesta sexta-feira (4) pelo Ministério da Saúde, com base em dados do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), mostra que o Brasil registrou no ano passado 40.610 vítimas fatais no trânsito, um aumento de quase 25% em relação ao registrado nove anos antes, em 2002, quando 32.753 morreram.
Entre as regiões do país, o maior percentual de aumento na quantidade de óbitos foi registrado no Norte (53%), seguido do Nordeste (48%), Centro-Oeste (22%), Sul (17%) e Sudeste (10%).
“Os estados que conseguiram apertar a fiscalização e impedir que qualquer pessoa alcoolizada pudesse dirigir conseguiram reduzir os acidentes”, destacou o ministro Alexandre Padilha em entrevista ao G1.

Motocicletas
Do total de mortes no trânsito no ano passado, 25% delas foram ocasionadas por acidente de moto. Em nove anos, diz o ministério, a quantidade de mortes por motocicletas quase triplicou, alcançando 10.134 mortes no ano passado, ante os 3.744 mortes em 2002.
 “Os números revelam que o país vive uma verdadeira epidemia de lesões e mortes no trânsito”, afirmou Padilha.
Os resultados do índice de acidentes com motos são preocupantes, segundo o ministério. Em nove anos, houve crescimento de 214% no número de mortes no Sudeste, 165% no Nordeste e 158% no Centro-Oeste.
Sudeste é a região mais alarmante, respondendo por 14.214 vítimas fatais em 2010. Depois aparece o Nordeste com 11.233 mortes, seguido pelo Sul, respondendo por 7.548 mortes, e Centro-Oeste, responsável por 4.275 mortes. O Norte é a região mais pacífica no trânsito, com 3.340 vítimas fatais.

Lei Seca
O ministério revela ainda que em 2010 foram gastos R$190 milhões em procedimentos de atendimentos causados por acidente de trânsito nas cerca de 145 mil internações.
“O primeiro motivo das causas dos acidentes tem sido a alta velocidade. É fundamental termos mecanismos de combate à alta velocidade", disse Padilha.
O ministro ressaltou ainda a importância de uma fiscalização mais eficaz da Lei Seca. De acordo com o ministro Padilha, houve uma redução de até 30% nas regiões que tiveram uma ação mais eficaz na fiscalização..
Ele defendeu que a Lei Seca seja alterada para ampliar a punição a quem dirigir bêbado. "Eu defendo que a gente possa ter mudança na Lei Seca, aumentar punições a quem dirige alcoolizado. Tem projetos em andamento sobre isso. (...) A pessoa tem que provar que não está alcoolizada", afirmou Padilha.
O ministro também comemorou a decisão do Supremo, de que quem dirige bêbado comete crime mesmo sem provocar acidentes. “Como ministro da Saúde saúdo a decisão do STF. O ato de dirigir é uma concessão que o estado faz a uma pessoa, é uma concessão. Uma pessoa que assume essa concessão tem que saber que não pode dirigir alcoolizado", disse ao G1.


EVOLUÇÃO DOS ACIDENTES DE TRÂNSITO POR REGIÕES DO PAÍS DESDE 2002
  2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
BRASIL 32.753 33.139 35.105 35.994 36.367 37.407 38.273 37.594 40.610
NORTE 2.184 2.180 2.274 2.376 2.533 2.572 2.718 2.730 3.340
NORDESTE 7.611 7.325 7.830 8.517 8.632 9.136 9.282 9.612 11.233
SUDESTE 12.990 13.671 14.179 14.433 14.849 15.004 15.189 14.177 14.214
SUL 6.455 6.591 7.138 7.025 6.938 7.089 7.157 7.045 7.548
CENTRO-OESTE 3.513 3.372 3.684 3.643 3.415 3.606 3.927 4.030 4.275

MORTES NO TRÂNSITO POR ESTADO
UF   2009              2010 (*)

REGIÃO NORTE
Rondônia 506 610
Acre 116 130
Amazonas 375 474
Roraima 126 147
Pará 1044 1351
Amapá 109 121
Tocantins 454 507
REGIÃO NORDESTE
Maranhão 1181 1319
Piauí 803 957
Ceará 1544 1965
Rio Grande do Norte      501 588
Paraíba 789 845
Pernambuco 1762 1920
Alagoas 658 781
Sergipe 512 613
Bahia 1862 2245
REGIÃO SUDESTE
Minas Gerais 3821 3674
Espírito Santo 951 1081
Rio de Janeiro 2337 2299
São Paulo 7068 7160
REGIÃO SUL
Paraná 3116 3410
Santa Catarina 1863 1862
Rio Grande do Sul 2066 2276
REGIÃO CENTRO-OESTE
Mato Grosso do Sul 697 760
Mato Grosso 1069 1085
Goiás 1744          1882

Distrito Federal 520 548
Fonte: http://g1.globo.com/politica/noticia/2011/11/mortes-no-transito-sobem-25-em-9-anos-em-2010-40-mil-morreram.html

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Polícia registra 43 mortes nas estradas de SP durante o feriado


Número é 3% maior que o do mesmo feriado em 2010.
Foram 1.368 acidentes e 737 feridos nas rodovias paulistas.
 
A Polícia Rodoviária Estadual registrou 43 mortes em decorrência de acidentes durante o feriado prolongado da Proclamação da República, comemorado nesta terça-feira (15). O número é 3% maior que o registrado no mesmo feriado em 2010.
No total, foram 1.368 acidentes – uma redução de 6% em relação ao ano passado. Já o número de feridos cresceu 4% - foram 737.
Em relação às mortes, apenas um acidente causou quase um quarto delas. Dez pessoas morreram depois que um ônibus com turistas de Brasília capotou na região de Pindamonhangaba, no interior do estado. Mais de 30 ficaram feridas.
“Algumas situações pontuais realmente comprometeram a segurança no trânsito. O policiamento fiscalizou mais de 30 mil veículos, estávamos presentes nas rodovias. Contudo, algumas circunstâncias ainda voltadas à conduta do próprio motorista comprometeram de certa forma o feriado”, afirmou a tenente Fabiana Pane, da polícia rodoviária.
Dez das vítimas morreram em decorrência de colisões frontais – acidentes diretamente ligados à imprudência na ultrapassagem. A polícia também registrou durante o feriado 164 casos de embriaguez ao volante.
Fonte: g1, 16/11/2011 07h37 - Atualizado em 16/11/2011 09h13

domingo, 13 de novembro de 2011

Brasil um dos campeões em mortes no trânsito

O Brasil é um dos campeões mundiais em mortes no trânsito. Mais de 40 mil pessoas perdem a vida por ano no país. A maioria dos acidentes é causada por falha humana e irresponsabilidade ao volante.
A sensação de impunidade é comum a quase todas as famílias de vítimas de acidentes desse tipo no país. Isso porque são raros os casos de condenação dos culpados. Só em Minas Gerais, de cada mil processos abertos até o fim do ano passado, apenas oito resultaram em punição.
Para um especialista em direito de trânsito, a legislação deve ser revista com urgência. A demora da Justiça em analisar os processos só contribui para que os culpados sejam beneficiados com a prescrição dos crimes. O advogado ainda critica o argumento do judiciário de que faltam juízes nas comarcas. 

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Programa "Pare na faixa" : Percepções e representações


As ruas e as vias públicas são espaços destinados à circulação, movimentação e deslocamentos de pessoas, veículos e animais. A ocupação desses espaços sempre se deu de modo desigual entre os seus usuários. Tradicionalmente, o trânsito é organizado em função dos automóveis. O pedestre, nesse aspecto, é sempre relegado a planos inferiores. As políticas públicas de trânsito raramente contemplam agentes mais vulneráveis como pedestres e ciclistas. O corre-corre diário das pessoas e veículos nas ruas das cidades é grande. O trânsito é violento e mata, principalmente, pedestre.
Dentre os programas de segurança no trânsito que contemplam pedestres, a quase 15 anos o Governo do Distrito Federal criou , dentro do programa “Paz no Trânsito”, o “Pare na Faixa” , uma iniciativa que estabelecia prioridade dos pedestres atravessarem as pistas em locais previamente determinados e sinalizados. A faixa de pedestre é representada por uma faixa branca contínua, que é a área de redução, na frente dela, uma área zebrada com linhas verticais, também na cor branca. A primeira linha indica o ponto em que o motorista deve parar. A área zebrada corresponde ao espaço destinado ao pedestre para efetuar a travessia.
O uso da faixa de pedestre requer algumas precauções por parte de pedestre: parar, olhar, observar se vem carro e fazer o “sinal da vida”, sinalizar com a mão a intenção de atravessar a pista. Respeitados os procedimentos iniciais, o pedestre está em condições de cruzar a faixa com segurança. Desde 1966, no Código Nacional de Trânsito previa o respeito à faixa de pedestre. Todavia, o dispositivo necessitava de regulamentação com relação à segurança dos pedestres ao atravessar as ruas e avenidas. Em janeiro de 1998, entrou em vigor o Código de Trânsito Brasileiro – CTB - que prevê a prioridade de circulação do pedestre para cruzar a faixa. O art. 70 diz: “Os pedestres que estiverem atravessando a via sobre as faixas delimitadas para esse fim terão prioridade de passagem, exceto nos locais com sinalização semafórica, onde deverão ser respeitadas as disposições deste código” O art. 71 complementa: “ O órgão ou entidade com circunscrição sobre a via manterá, obrigatoriamente, as faixas e passagens de pedestres em boas condições de visibilidade, higiene, segurança e sinalização”. O motorista que desrespeita o artigo 70 pode ser multado e a autoridade que não cumpre o artigo 71 pode ser responsabilizada. De acordo com a legislação, o pedestre que descumprir a norma e atravessar a pista fora da faixa também pode ser penalizado.
Para as autoridades de trânsito, a faixa de pedestre foi um importante avanço no trânsito do Distrito Federal. A Polícia Militar do Distrito Federal teve participação importante, inclusive o Comandante do Batalhão de Trânsito à época foi um dos responsáveis pela iniciativa de trazer a experiência da faixa de pedestre da Europa. O batalhão de trânsito ocupou-se efetivamente de, num primeiro momento, conscientizar os motoristas e depois, fiscalizar suas condutas nas faixas. Além disso, a Polícia Militar teve uma participação importante na realização de palestras nas escolas.
Os especialistas em segurança no trânsito consideram importante o “pare na faixa” no sentido de reduzir a violência no trânsito brasiliense. Todavia, o programa destacou-se pela participação direta da sociedade brasiliense em um programa de segurança no trânsito, cuja característica principal foi a relação positiva entre motoristas e pedestres. Uma interação dificilmente observada em outras regiões que não o Distrito Federal. O programa “Pare na Faixa” foi resultado da participação conjunta do poder público, da sociedade e da mídia na luta pela paz no trânsito.
Os motoristas têm uma percepção positiva da faixa de pedestre, porém, afirmam que em geral o pedestre se aproxima de uma vez da faixa e não fazem o “sinal da vida”, o que dificulta o entendimento entre as partes envolvidas nessa relação. Para alguns motoristas, os pedestres não deixam claras as intenções de usar a faixa. Apesar das dificuldades relatadas, os motoristas são conscientes do seu papel e respeitam o pedestre no seu espaço de travessia.
Os pedestres, inicialmente, viam com desconfiança e restrição o uso da faixa de pedestre. Atravessar na faixa era seguro, porém, requeria alguns cuidados, principalmente, em relação ao segundo veículos a chegar na faixa que nem sempre parava. A relação de confiança dos pedestres em relação aos motoristas foi um processo mais demorado, levando algum tempo para se consolidar. A segurança e a confiança vieram com o tempo. As campanhas educativas, a conscientização dos motoristas e pedestres, a normatização e a fiscalização foram preponderantes para o processo de interação.
Depois de 13 anos de faixa de pedestre, o Distrito Federal criou uma geração que não conhece outra realidade. Uma geração que sabe que na faixa branca o pedestre tem prioridade. Crianças declaram que aprendem nas escolas, com os professores que os carros respeitam quem atravessa na faixa. Pais confirmam que nas escolas as crianças aprendem o que é usar a faixa e respeitar o pedestre. È uma geração que não conhece outro modo de cruzar a pista. Segundo especialistas, a cobrança que as crianças fazem aos pais para respeitarem a faixa faz a diferença por um trânsito mais seguro. Essas crianças de hoje serão os motoristas de amanhã.
Dados do Departamento de Trânsito do Distrito Federal mostram que em 1995, ano da implantação do programa “Paz no Trânsito” o número de mortes por acidentes de trânsito chegou a 35 mortes/100 mil habitantes/ano (652). Em 1997, ano da implantação do “Pare na Faixa” esse número era de 26 mortes/100 mil habitantes/ano (465), considerado alto. O número de pedestres mortos no trânsito do Distrito Federal era de 11 mortes/100 mil habitantes/ano (191). Em 2009, o número de mortes no trânsito foi de 16 mortes/100 mil habitantes/ano (424). Ocorreu uma redução de 37% no número total de mortes entre 1997 e 2009. Com relação aos pedestres, em 2009, o número de mortes caiu para 4,5 mortes/100 mil habitantes/ano (112), uma redução de 60% no índice de mortes/ano.
Portanto, o programa “Pare na Faixa” poupa aproximadamente a vida de 100 pedestres anualmente. O programa “Paz no Trânsito”, o qual abriga o “Pare na Faixa” poupa 358 vidas anualmente das mortes no trânsito. São duas iniciativas do poder público que precisam replicadas por outras instâncias do Sistema Nacional de Trânsito. Todavia, não é o que se observa em âmbito nacional que, pela ausência de políticas públicas consistentes de redução de acidentes e mortes no trânsito, observamos esses índices crescerem ilimitadamente.
Escrito por *José Nivaldino Rodrigues  
* Economista. Mestre e Doutorando em Sociologia pela Universidade de Brasília. Especialista em Educação para o Trânsito pela Universidade de Brasília. Policial Rodoviário Federal